CAMPINAS, MERCADO TEVE QUEDA, MAS EXPECTATIVA É DE CRESCIMENTO.


Campinas: mercado tem queda, mas expectativa é de crescimento



Nesta terça-feira, dia 13/08, a Regional Secovi em Campinas, divulgou um estudo sobre o mercado imobiliário no município, elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato, em parceria com a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica Ltda, com o objetivo de quantificar e medir o desempenho de comercialização de residências novas em condomínios da região. O levantamento mostrou que, entre julho de 2012 e julho de 2013, foram lançadas 1.399 unidades na cidade. Esse número é 45% menor do que o obtido no ano anterior.

Essa queda ainda é reflexo das dificuldades impostas, nos últimos anos, à aprovação de novos empreendimentos no município. Para o diretor geral do Secovi em Campinas, Fuad Jorge Cury, as perspectivas para o próximo semestre são de crescimento: “O setor ficou praticamente paralisado em Campinas, mas a Prefeitura já tomou medidas e novos empreendimentos estão sendo lançados. Nossa demanda é alta, praticamente não há estoque de imóveis  e a expectativa é de crescimento”, afirma.

De acordo com o estudo, o total de unidades lançadas no município entre julho de 2010 e julho de 2013, acrescido dos empreendimentos remanescentes, é de 7.681 imóveis, com destaque para as unidades de 3 dormitórios (32,5% - 2.497 unidades), seguido pelas unidades econômicas de 2 dormitórios (30,8% - 2.368 unidades) e as tradicionais de 2 dormitórios (22,9% - 1.757 unidades). A maior parte desses lançamentos é de imóveis verticais, com 91,5% da oferta (7.031 unidades).

As unidades de 46 a 65m² foram as que tiveram o melhor desempenho de lançamentos e vendas no período, com 2.945 imóveis ofertados e 2.739 comercializações. Já com relação ao preço de venda, os imóveis mais procurados foram os de R$190 mil a R$350 mil, com 1.078 vendas. Na sequência, estão os de R$350 mil a R$500 mil, com 1.016 comercializações.

Com relação aovalor médio do m² na região, no mesmo período, o estudo revelou o seguinte panorama: 1 dormitório econômico: R$ 4,3 mil; 1 dormitório padrão: R$ 5,8 mil; 1 dormitório flat: R$ 16,2 mil; 2 dormitórios econômico: R$ 3,5 mil; 2 dormitórios padrão: R$ 6 mil; 3 dormitórios: R$ 6,1 mil; e 4 dormitórios: R$ 8,2 mil.

Sobre os condomínios horizontais, o estudo mostra que, entre julho de 2010 e julho de 2013, foram lançados 650 imóveis, o que representa 8,5% do mercado. O segmento de 3 dormitórios participou com 58% dos lançamentos (375 unidades) e o de 2 dormitórios com 35% (230 unidades).

Quando há o comparativo com o mercado do interior, Campinas apresentou a maior queda no número de unidades lançadas. Já as cidades de Jundiaí e Sorocaba apresentaram um aumento significativo de 89,7% e 84,8%, respectivamente. A cidade de Bauru apresentou uma queda de 16,8% e, São José do Rio Preto, de 3,9%. A Baixada Santista se manteve quase estável, apresentando um aumento de 0,4%. De acordo com o Vice-presidente do Interior, Flávio Amary, o cenário para Campinas está muito abaixo das demais cidades, mas a expectativa de melhora vem para este semestre.

Diante de todo o cenário, é possível perceber que Campinas sofreu grandes impactos no setor imobiliário por conta da recente crise política, mas a cidade sempre se destacou pelo seu crescimento e desenvolvimento. Por isso, as expectativas ainda revelam uma forte expressão de crescimento para o setor imobiliário campineiro.

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